Funções Executivas e Autismo: o que essa relação nos revela sobre o desenvolvimento?
- Mariele Finatto
- 31 de jul.
- 1 min de leitura

As funções executivas são habilidades cognitivas de ordem superior que desempenham um papel fundamental na forma como organizamos, planejamos e executamos nossas ações diárias. Entre essas funções estão o planejamento, a memória de trabalho, o controle inibitório e a flexibilidade cognitiva, todas essenciais para uma adaptação eficiente ao ambiente e para a regulação do comportamento.
No contexto do Transtorno do Espectro Autista (TEA), é comum observar alterações significativas no funcionamento dessas funções. Diversos estudos apontam que essas dificuldades estão relacionadas a alterações no córtex pré-frontal, região do cérebro responsável, entre outras coisas, pela mediação das funções executivas.
A profissional Mariele Finatto, especialista em autismo e desenvolvimento infantil, destaca a importância de compreender essas falhas no funcionamento executivo das pessoas com TEA. Segundo ela, esse entendimento é essencial para traçar um perfil cognitivo mais preciso e, principalmente, para compreender a forma de pensar e de se relacionar de cada indivíduo.
A partir dessa compreensão, é possível desenvolver estratégias de intervenção mais adequadas, oferecendo os apoios necessários para reduzir o impacto que essas falhas executivas causam no desenvolvimento e na autonomia das pessoas autistas.
Em um vídeo, Mariele explora com mais profundidade o que são as funções executivas e como elas influenciam o funcionamento cognitivo de indivíduos com TEA. O conteúdo é voltado tanto para famílias quanto para profissionais que desejam aprofundar seus conhecimentos e oferecer um suporte mais eficaz e respeitoso.



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